Natal na UCCIC: Entre a Fragilidade e o Amor que cura
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Natal na UCCIC: Entre a Fragilidade e o Amor que cura
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Passar o Natal internado é inevitavelmente um convite à reflexão. Afastados das luzes que encantam as ruas, das mesas fartas e das reuniões familiares, descobre-se uma forma diferente de viver esta data: por vezes mais silenciosa e introspetiva, mas mais humana e verdadeira.
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O Natal transforma-se num exercício de amor em cuidado, que se revela nos gestos simples, nos cuidados atentos e na presença que acolhe a dor que aperta.
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- É nos corredores desta Unidade que percebemos que o espírito natalício não depende do cenário, mas sim das pessoas. Cada profissional que aqui exerce as suas funções não leva consigo apenas conhecimentos técnicos, mas também a capacidade de olhar para cada utente como único, com a sua própria história, medos e esperanças. É neste cuidado individualizado e verdadeiramente humanizado que o Natal se manifesta, mesmo quando não existe a mesa farta nem a família reunida. Podem faltar as tradições de cada um, mas procuramos criar pequenos momentos e gestos simbólicos com quem permanece connosco nesta época tão especial.
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- Todos nós na Unidade, desde profissionais a utentes e familiares, somos convidados a redescobrir o valor das pequenas coisas. Há algo de especial em ver alguém melhorar, em testemunhar a sua recuperação e preparar o seu futuro pós alta, como também em ser colo, sorriso e silêncio quando necessário. É unir a fragilidade ao amor e lembrar que o verdadeiro significado do Natal não está no consumo nem na tradição, mas na presença, no cuidado e na compaixão.
- De forma inevitável, passar o Natal internado longe de casa ensina-nos que o amor pode ser terapêutico. Que cuidar com dignidade não é apenas tratar, mas reconhecer a integridade e individualidade de cada pessoa. Lembra-nos que, quando o mundo lá fora celebra cheio de brilho, aqui dentro também se celebra com valor incalculável.
De forma sucinta, recordem-se que o Natal não é onde estamos, mas como estamos uns com os outros. E nós, aqui na Unidade, talvez mais do que lá fora, aprendemos que a maior luz que conseguimos acender é no coração de alguém.
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Equipa Multidisciplinar da Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Convalescença (UCCIC) da CSSMH
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